quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Quarta - Sem lucidez

Levanto - me sem esperança. Á medida que as horas passam concluo da loucura que é vir para aqui.Tirando o esforço fisico a que me obrigam as plantas , o jardim , a relva , as arrumações , mais nada de positivo ou construtivo aqui faço.

Penso em telefonar à senhoria e dizer - lhe : olhe , afinal ainda vou continuar a arrendar - lhe o apartamento. Mas nem sei ... Digo a mim próprio que perder a esperança é que não. Não resolve nada. Mas não está a ser o que em momentos pensei que pudesse vir a ser.

Sou assim. Preciso de passar realmente nas coisas para as perceber. Não tenho capacidade de antever o que tantas vezes é óbvio.

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