segunda-feira, 4 de abril de 2011

Ao almoço de Domingo

Cansado, uma vez mais.

Isto certamente é , não uma sensação verdadeiramente sentida , mas sim um sinal emitido pelo eu do passado que quero e tenho que mandar embora.

A toda a hora sou confrontado com esse eu que existe ainda , com esse eu de carácter pusilâmine e procrastinador .Não tem sido fácil mandá - lo embora. Foram muitos anos convencido que era um vencido e um perdedor para que de um momento para o outro se imponha o eu que eu penso ser o mais próximo de mim e que quero que vença e a todos se mostre.
Nem sempre as palavras , reflexo da alma , ajudam neste processo. Ainda muitas vezes baralho , por causa das  palavras , os dois eus que existem e coabitam dentro de mim.
E com são importantes as palavras. Em certos momentos talvez mais importantes que os actos.

Hoje , ou melhor , ontem Domingo, para mim ainda há bocado , ao almoço ou mesmo antes até do almoço , num diálogo com a Carlota as palavras originaram uma acesa conversa , a roçar a discussão que , com ela , nunca leva a nada ou só leva à asneira , dado o seu carácter algo instável ,confuso e incoerente.

Acabada que julgo estar a "guerra" com o aldrabão do H. , irá começar uma outra "guerra" , desta feita com a família. Não que sejamos de guerras mas não somos é de conversar com calma e lógica, o que para mim poderá significar desgaste psicológico e mais cansaço.

Mas aí estamos para enfrentar esse novo desafio. O que é preciso é saber o que quero fazer.

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